11 de março de 2011

Uma Flora em minha vida

Retornamos da viagem de carnaval na quarta à noite e fomos direto à casa da cuidadora buscar a Flora. A ansiedade era enorme, já que deixamos nossa gatinha com uma família, em princípio estranha, durante quatro dias. Este é um momento muito delicado na vida de quem tem animais e, principalmente, que acaba de adotar um filhote. No meu caso, mais especial ainda, pois tenho experiência de toda a vida com cães, mas com gatos, quase nada.

Flora chegou a nossas vidas numa sexta-feira, há quase um mês. Foi abandonada com menos de 30 dias, numa caixa, com quatro irmãos. Vemos este tipo de atrocidade frequentemente, cometida por proprietários irresponsáveis de animais. Jogar fora os filhotes resolve o problema deles, mas cria um problemão para estas pequenas vítimas e, claro, para a coletividade, que acaba tendo que assumir os bichos, arrumando pra eles um destino menos cruel. Foi o que fez a minha amiga Maíra, ao recolher a caixa e divulgar na internet.

Bom, já que o proprietário irresponsável preferiu não castrar a gata dele e jogar na rua os filhotes, lá fui eu com meu filho salvar uma das fêmeas, já que queríamos um felino em casa novamente. Nossa primeira e última experiência com um gato foi há cerca de oito anos, quando adotamos o Rodolfo. Ele morreu aos sete meses, assassinado com chumbinho. Meu vizinho (aquele cuja família adora funk) foi duas vezes criminoso: cria bicho que voa em gaiola e, por causa disso, é profissional em matar gatos. Meu filho ficou doente dias.

Agora, morando em outro bairro, descobrimos que a vizinhança adora gatos e ainda cuida dos abandonados das redondezas. Meu filho, rapidamente, “mãe, vamos ter um de novo..?!” E cá estamos, com a Florinha já correndo pelo corredor e ensaiando subir em camas e sofás. Em poucos dias de convivência ela já nos proporcionou muitas gargalhadas e algumas gratas surpresas. Uma delas é o apego rápido com a família. Flora só fica sozinha quando estão todos fora. Se há gente em casa, ela está junto. E gosta de um colo...

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8 comentários:

Fernando de Barros disse...

Giovana
Parabens pelo texto.

Maíra Vilela disse...

Fico muito feliz que conseguiu mais uma boa alma para cuidar da florinha enquanto vocês viajavam!
Acho a Flora a cara da sua família, consegue entender? Sério. Acho que ela era para ser de vocês.
Quero visita-la em breve!
Beijos carinhosos em vocês...

Wellington Morais disse...

Belo texto Giovana,
se sua amiga Maíra for quem estou pensando, há algum tempo atrás, achamos também uma caixa com alguns gatinhos abondonados perto da casa dela. E ela com um coração enorme, os alimentou e aí não sei que destino tiveram os pobres gatinhos. Seria a mesma caixa a que estava sua gatinha? Ou apenas mera coincidência? Beijo

Carol Cunha disse...

Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhh que máximoooooooo!!! Não sabia disso!!! Lindinha ela!!! Se precisarem de um help, gatos são minha especialidade, vc sabe!!hehehe Adorei a notícia!!! bjocas

Ana Carolina disse...

Tive o prazer de conhecer a Flora e ela é a coisinha mais linda e pelo que vi se apegou realmente muito fácil a essa família maravilhosa, que não falta com carinho e dedicação a ela. Parabéns pelo ato e pelo texto Giovana. Bejinhos

Giovani Miguez, Blogue-se! disse...

Gi,

Um dia buscamos uma Lola. Noutro, um Agnelo ( carinhosamente apelidade de "nhelo" ). É um prazer indiscritivel!

Parabéns pelo gesto!

Bjos,

Giovani

Calino disse...

Quero ver ela se dar bem com o meu Vincent...grabling

GIL ROSZA disse...

que linda ela! desejo uma bela amizade pra vcs.