Vai começar a temporada de inutilidade que há nove anos toma conta das mentes brasileiras ligadas à telinha da Globo. Já estão no ar as caras e bocas dos participantes do BBB 9, que tomou as rodas de conversa nesta quarta-feira, com bolinhos de gente em torno dos computadores nos escritórios para conhecer os dois “coroas” que desta vez vão fazer parte do grupo de 18 insanos selecionados para a Casa.
E ninguém, mesmo que diga com veemência “não assisto!”, está livre dos milhares de comentários a respeito do programa, da Casa e seus moradores, por arrastados três meses. Por mais que seja contra, que se diga um intelectual, que tem mais o que fazer, se estiver num grupo que discute o tema, terá uma opinião a dar. “Estava passando na sala e vi a Fulana discutindo com o Fulano... Acho que esse cara deve sair.” Deu uma passadinha na sala... sei.
O Big Brother foi uma invenção que ganhou o mundo. Os metidos a “não gosto, não vejo” metem o pau na versão nacional, sempre colocando o baixo nível cultural da população brasileira como justificativa para tamanho sucesso. Se fosse só isso o programa não faria tanto estrondo mundo afora.
É caso para análise de especialista. Todo mundo gosta. E assiste. E comenta. E pode apostar, caro leitor, que muitos intelectualoides pagam para ter acesso 24 horas às agruras dos moradores da Casa. A vontade de dar “aquela espiadinha” é maior que qualquer necessidade de ler um bom livro, ir ao teatro, cinema. E é exatamente isso o que faz a TV Globo vender horrores de patrocínio, e os patrocinadores venderem a se entupir de dinheiro.
Já vi esta semana na TV entrevistas de rua em que as pessoas dizem o que querem ver na Casa nos próximos dias. Pareceram-me muito produzidos os depoimentos, mas é um discurso que normalmente convence. O povo quer ver namoro, intriga, briga, confusão. É o que dá audiência ao programa. E quando as relações estão mornas, é hora de a produção – leia-se Bial – começar a colocar pimenta na história. Tudo muito bem pensado, dirigido e editado. Mas todo mundo gosta assim mesmo.
Nos próximos cerca de 70 dias ouviremos falar muito de Ana Carolina, Daniel, Emanuel, Flávio, Francine, Josiane, Leonardo, Maíra, Maximiliano, Michelle, Milena, Milton, Mirla, Naiá, Newton, Norberto, Pricsilla e Ralf e falaremos deles também, claro. Alguém duvida? Só para se ter uma ideia, o post com as fotos e informações sobre os novos BBBs, na página do programa, tem – até agora, 23h45 de 07/01 – nada menos que 5.249 comentários. E eu que tento falar sério aqui no blog, puxa vida...
E ninguém, mesmo que diga com veemência “não assisto!”, está livre dos milhares de comentários a respeito do programa, da Casa e seus moradores, por arrastados três meses. Por mais que seja contra, que se diga um intelectual, que tem mais o que fazer, se estiver num grupo que discute o tema, terá uma opinião a dar. “Estava passando na sala e vi a Fulana discutindo com o Fulano... Acho que esse cara deve sair.” Deu uma passadinha na sala... sei.
O Big Brother foi uma invenção que ganhou o mundo. Os metidos a “não gosto, não vejo” metem o pau na versão nacional, sempre colocando o baixo nível cultural da população brasileira como justificativa para tamanho sucesso. Se fosse só isso o programa não faria tanto estrondo mundo afora.
É caso para análise de especialista. Todo mundo gosta. E assiste. E comenta. E pode apostar, caro leitor, que muitos intelectualoides pagam para ter acesso 24 horas às agruras dos moradores da Casa. A vontade de dar “aquela espiadinha” é maior que qualquer necessidade de ler um bom livro, ir ao teatro, cinema. E é exatamente isso o que faz a TV Globo vender horrores de patrocínio, e os patrocinadores venderem a se entupir de dinheiro.
Já vi esta semana na TV entrevistas de rua em que as pessoas dizem o que querem ver na Casa nos próximos dias. Pareceram-me muito produzidos os depoimentos, mas é um discurso que normalmente convence. O povo quer ver namoro, intriga, briga, confusão. É o que dá audiência ao programa. E quando as relações estão mornas, é hora de a produção – leia-se Bial – começar a colocar pimenta na história. Tudo muito bem pensado, dirigido e editado. Mas todo mundo gosta assim mesmo.
Nos próximos cerca de 70 dias ouviremos falar muito de Ana Carolina, Daniel, Emanuel, Flávio, Francine, Josiane, Leonardo, Maíra, Maximiliano, Michelle, Milena, Milton, Mirla, Naiá, Newton, Norberto, Pricsilla e Ralf e falaremos deles também, claro. Alguém duvida? Só para se ter uma ideia, o post com as fotos e informações sobre os novos BBBs, na página do programa, tem – até agora, 23h45 de 07/01 – nada menos que 5.249 comentários. E eu que tento falar sério aqui no blog, puxa vida...
2 comentários:
Ei... sinto-me péssima. Acredite quem quiser, mas nunca vi nem um episódio do Big Brother. Não é por absoluta falta de interesse - poderia até ser... - mas porque me falta paciência. Aliás, pra TV sempre me falta paciência... especialmente pra programação que tem que ver hoje, amanhã, depois, semana que vem e no mês que vem de novo...
É muito pouco interativo... rs
Fico perdidinha nos papos que rolam entre a galera sobre as agruras da Casa. Mas fico perdidinha e feliz!
Você sabe o que penso a respeito do BBB - afinal, já postei um texto sobre isso no meu blog. A audiência desse programa é um fato e a constatação disso gera em mim uma tristeza enorme por ver o quanto a bisbilhotice e a preocupação com a vida alheia é uma realidade. Que dó dessa gente!
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