ou corcoveia sem o uso do sedém
Apesar da origem norte-americana, até mesmo por lá esta prática não tem sido considerada cultural, havendo, inclusive, cerca de 15 cidades que já proíbem essas práticas em seu território, entre elas Fort Wayne (Indiana) e Pasadena (Califórnia). Aqui no Brasil, diferentemente do que é dito por muitos, a prática do rodeio nada tem de cultural, tratando-se de uma cópia do modelo norte-americano.
Os animais utilizados nas práticas de rodeios sofrem flagrantes maus-tratos, podendo-se rebater facilmente qualquer argumentação contrária, tendo-se em vista que existem diversos laudos oficiais atestando o sofrimento e maus-tratos aos animais utilizados em variadas práticas, destacando-se os laudos emitidos pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP e do Instituto de Criminalística do Rio de Janeiro.
Temos ainda as argumentações dos organizadores de rodeios, às quais rebatemos brevemente a seguir:
“Sedém não causa dor, apenas cócegas”: o sedém, ao comprimir a região dos vazios do animal, provoca dor, porque nessa região existem órgãos como parte dos intestinos, bem como a região do prepúcio, onde se aloja o pênis do animal. Portanto, o ato do animal corcovear é a comprovação de sua dor e estresse, fazendo com que instintivamente tente se livrar de todos os apetrechos que lhes colocam;
“O animal trabalha apenas por 8 segundos”: 8 segundos é o tempo que o peão deve permanecer no dorso do animal, porém deve-se lembrar que o sedém é colocado e comprimido tempos antes do animal ser colocado na arena (ainda no brete) e também tempos depois da montaria. Além disso, há declarações de peões de que treinam de 6 a 8 horas diárias, portanto, todo este tempo o animal estará sendo maltratado.
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Fonte: Maricá.com.br
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3 comentários:
É triste isso. Há, infelizmente, milhares de pessoas que acham bonitinho esse tipo de "espetáculo".
Deixo um frase para refletirmos:
"A grandeza de uma nação e o seu progresso moral podem ser avaliados pela forma como tratam seus animais." (Mahatma Ghandi )
Estou replicando no meu blog.
Dá-lhe, DD!
Às vezes parece que o nosso processo evolutivo parou, mas não podemos valorizar esse sentimento. É a cada dia mais urgente ampliar o caminho da educação e da consciência sobre o nosso papel dentro dessa bela natureza.
Não há dúvidas de que, dentro de pouco tempo, cenas de rodeio, touradas e lutas, como esporte ou diversão, serão coisas do passado. Aliás, de um passado tão desconcertante como sentimos hoje a situação de nossos antepassados que não utilizavam banheiros, por exemplo.
Por isso, vamos em frente, firmes, retos, ultrapassando não sem dificuldades os obstáculos materiais, as injustiças, a pequenez do entendimento, a degeneração dos valores, mas sem fraquejar, rumo à uma verdade superior, pelo refinamento da compaixão, o amor e a evolução espiritual, para entendermos o sentido da vida e suas circunstâncias. Entre elas esse indescritível patrimônio do qual dependemos como o feto depende do útero materno, que é o planeta terra... e que nós não sabemos fazer outro.
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