1 de outubro de 2010

Fim de semana eleitoral

A poucas horas das eleições, tento mudar o rumo da prosa. Cansei de falar e de ler de tudo, tudo mesmo, sobre Dilma, Serra, Marina. Até mesmo os não citados nas pesquisas mereceram pelo menos um restinho da minha atenção. Mas chega. Hoje chega. O inverno acabou, meu cof-cof-cof foi embora com a chuva dos primeiros dias de primavera e mesmo sabendo que domingo é dia de votar, limito-me a ficar super feliz porque hoje é sexta e amanhã é fim de semana.

Coisa mais feia! Que falta de consciência política!

Nada disso. A campanha eleitoral já deu o que tinha que dar, me dediquei ao máximo ao esforço de escolher candidatos, defendi da forma que pude as minhas escolhas, mas agora dá um tempo. Hora de descansar. Pelo menos até domingo, quando, como cidadã, vou exercer meu direito diante da urna e, como jornalista, pretendo acompanhar o passo a passo das eleições pelo país afora e depois ficar ansiosamente esperando os resultados.

(Caraca, não consigo mudar o rumo dessa prosa, mas não dá. Om que me conforta é saber que até o Ricardo Kotscho tentou, mas não conseguiu).

Hoje à noite vou curtir a abertura da 22ª Feira do Livro Espírita de Volta Redonda/RJ, no Memorial Zumbi, e depois chopinho básico. Amanhã, namorado, filho, e resolver aquelas coisinhas que só no sábado é possível. À noite, uma saída em família. Simples assim. Mas é fim de semana e meu terapeuta me encostou na parede para encontrar tempo pra mim e me dedicar a ele. Sou obediente e cumrpo a ordem à risca.

Bom, como já falei do domingo vou pular para a segunda, quando a maioria das pessoas acorda de mau humor e eu, feliz da vida. Segunda será dia de aguardar, com medo, os resultados das eleições para deputados estadual e federal. Eu disse medo, mesmo. Há tantos candidatos e candidatas picaretas na minha cidade, que só posso ficar apavorada com o que vem por aí. Confesso que minhas expectativas são ruins com o eloeitorado local. (Já falei aqui das pilhas de lajotas, telhas e tal nas calçadas do meu bairro).

Enfim, quando não se tem assunto a gente inventa. E por hoje é o que penso. Como visto, ainda não é possivel encontrar outro rumo para a prosa diária. Estamos todos com as atenções voltadas para o futuro político do país. Finalizo com um fiozinho tênue de esperança de que os cidadãos brasileiros não façam suas escolhas pelo preconceito vão, pela desinformação, pela cegueira. É nossa oportunidade de fazer algo por nós mesmos.
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