Quando tinha 14 anos minha mãe deixou que eu fosse assistir a um show. Era o meu primeiro show. A educação lá em casa era bastante repressiva e não era tão fácil sair para um clube, muito menos à noite, muito menos para curtir um show. “Nem pensar! Menina de família não faz isso!” Então tá. Aos 14 minha irmã me chamou para ver 14 Bis no Clube Náutico e minha mãe, para pasmo geral, liberou o habeas-corpus.
Sem comparações com a emoção do meu filho, que aos 12 anos vai vibar com o Guns N’ Roses na semana que vem. Mas, para uma menina guardada quase a sete chaves, poder ir ali ao bairro ao lado pra ver um show básico foi sensacional. Claro que aquela banda significou para caramba e por isso ficou guardada num lugar especial da memória. E ontem essa gavetinha foi aberta.
A formação original foi alterada ainda em 1987, com a saída de Flávio Venturini, Mas Cláudio Venturini, Vermelho, Hely Rodrigues e Sérgio Magrão ainda estão lá, em plena forma. E Cláudio sempre encantador, com a mesma voz, o mesmo corpão de garoto, a mesma doçura. As canções da minha adolescência, claro, me fizeram dar um salto ao passado. Revivi momentos, pessoas, histórias, viagens, amigos, em poucos minutos. Coisa muito boa de se viver num momento tão especial. Só faltou cantarem Linda Juventude, uma pena.
O projeto Cultura para Todos tem esse problema. O show do horário das sete acaba ficando limitado e não temos direito a bis. A banda encerrou os trabalhos com Planeta Sonho e se foi. Tchau!
Cláudio Venturini, que bom, está em plena forma
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2 comentários:
adoro esses caras.
já fui em alguns shows e eles sempre se superam.
queria ir muitooo no g'n'r, mas ninguém quer ir comigo!
bjs
A Lud falou isso hoje, que era o som de meus 14 anos. E ela fica imaginando como eu podia gostar deles...rsrs. Eu amo! Só tenho ótimas recordações ao som de 14 bis. E ontem foi mais uma: ver você de cabelinho cacheado, linda e fofa!
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